segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Professores preparam aulas para alunos Surdos e Ouvintes...

Futuros Professores de Arte, História e Geografia preparam aulas para Alunos Surdos e Ouvintes.



Professores de Arte desenvolvem várias estratégias para explicar as Cores Primárias e Secundárias.



Os futuros professores de História também enriquecem as aulas, utilizando vários materiais didáticos...




Professores de Geografia também preparam aulas utilizando LIBRAS.


terça-feira, 9 de novembro de 2010

FORMATURA - 1ª Turma

PARABÉNS aos alunos da 1ª Turma de LIBRAS.

Que este certificado não seja o fim mas o INICIO de um Novo Caminho... O Caminho da Inclusão... O Caminho da Interpretação... O Caminho do Respeito... O Caminho do Amor...

Parabéns! Vocês sabem como fazer a diferença...

SUCESSO no mundo dos SURDOS e no mundo dos OUVINTES...



sexta-feira, 13 de agosto de 2010

FESTA JUNINA


CASAMENTO...


OU MELHOR CASAMENTOS...



QUADRILHA...



ALEGRIA... MUITA ALEGRIA...




Convidada especial: EUNICE (deficiente auditiva)















































PARABÉNS aos noivos, pais, padre, padrinhos e convidados...





Vocês mostraram que é possível se divertir... dançar... em LIBRAS.





sexta-feira, 30 de julho de 2010

A importância de LIBRAS, na comunicação com pessoas surdas


Fonte:http://www.google.com.br/images


Ao refletir sobre a importância das Libras na vida das pessoas surdas, pode-se perceber que a utilização da Linguagem Brasileira de Sinais é um meio de garantir a preservação da identidade surda, bem como contribui para a valorização e reconhecimento da cultura surda que, por tanto tempo, foi o alvo da hegemonia da cultura ouvinte. Relevando a surdez como uma experiência visual, popularizando a linguagem de sinais, garante-se ao surdo a possibilidade de reconhecimento e legitimação desta forma de comunicação, desprezando qualquer forma de padronização, de comportamento ou tentativa de normalização do sujeito surdo.

Cabe ressaltar também que a utilização das libras facilita a comunicação entre os surdos, que passam a se compreender como uma comunidade que tem características comuns e devem ser reconhecidas como tal. Além de propiciar a facilidade de comunicação entre os surdos, a Libras também propicia uma melhor compreensão entre surdos e ouvintes, uma vez que, já está previsto em lei a presença de intérpretes de Libras em diferentes instituições sociais, como, por exemplo, escolas e universidades. Outro aspecto positivo da Libras é a sua utilização em programas de televisão, palestras, eventos sociais diversos, etc., uma prática que vem sendo cada vez mais comum e que tem a tendência de alcançar outros âmbitos sociais, já que, a comunidade surda tem um número bastante expressivo de pessoas e que estão reivindicando seus direitos como cidadãos, praticando a verdadeira forma de inclusão social.

A compreensão dos conceitos de diversidade e diferença, além de considerar a construção da identidade surda como um movimento político, social e histórico, a utilização da Libras vem a colaborar para a alteridade surda, prevalecendo a inclusão social dos surdos tão almejada, desprezando toda e qualquer forma de discriminação e preconceito com esse grupo, que sofreu por um longo tempo com a ignorância e visão equivocada dos ouvintes que impunham um padrão errôneo e unilateral de normalidade, observando a surdez como uma deficiência que deveria ser tratada clinicamente com intuito de superar o déficit auditivo.

Além da legitimação da cultura surda, a utilização da Libras da voz a esta cultura, possibilita o entendimento de suas necessidades, anseios e expectativas podendo assim, facilitar o atendimento a essas necessidades, sendo a forma mais expressiva de exercício da cidadania. Dessa forma, pode-se concluir que a utilização da linguagem brasileira de sinais deve ser cada vez mais popularizada e incentivada, não apenas nas instituições escolares, como também na sociedade em geral, colaborando para a melhoria da qualidade de vida dos surdos, desprezando perspectivas meramente filantrópicas, mas sim como uma forma de assegurar os direitos como cidadão e o respeito às diferenças.

Fernanda Zanette
fezanette@soledade.com.br