segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Professores preparam aulas para alunos Surdos e Ouvintes...

Futuros Professores de Arte, História e Geografia preparam aulas para Alunos Surdos e Ouvintes.



Professores de Arte desenvolvem várias estratégias para explicar as Cores Primárias e Secundárias.



Os futuros professores de História também enriquecem as aulas, utilizando vários materiais didáticos...




Professores de Geografia também preparam aulas utilizando LIBRAS.


terça-feira, 9 de novembro de 2010

FORMATURA - 1ª Turma

PARABÉNS aos alunos da 1ª Turma de LIBRAS.

Que este certificado não seja o fim mas o INICIO de um Novo Caminho... O Caminho da Inclusão... O Caminho da Interpretação... O Caminho do Respeito... O Caminho do Amor...

Parabéns! Vocês sabem como fazer a diferença...

SUCESSO no mundo dos SURDOS e no mundo dos OUVINTES...



sexta-feira, 13 de agosto de 2010

FESTA JUNINA


CASAMENTO...


OU MELHOR CASAMENTOS...



QUADRILHA...



ALEGRIA... MUITA ALEGRIA...




Convidada especial: EUNICE (deficiente auditiva)















































PARABÉNS aos noivos, pais, padre, padrinhos e convidados...





Vocês mostraram que é possível se divertir... dançar... em LIBRAS.





sexta-feira, 30 de julho de 2010

A importância de LIBRAS, na comunicação com pessoas surdas


Fonte:http://www.google.com.br/images


Ao refletir sobre a importância das Libras na vida das pessoas surdas, pode-se perceber que a utilização da Linguagem Brasileira de Sinais é um meio de garantir a preservação da identidade surda, bem como contribui para a valorização e reconhecimento da cultura surda que, por tanto tempo, foi o alvo da hegemonia da cultura ouvinte. Relevando a surdez como uma experiência visual, popularizando a linguagem de sinais, garante-se ao surdo a possibilidade de reconhecimento e legitimação desta forma de comunicação, desprezando qualquer forma de padronização, de comportamento ou tentativa de normalização do sujeito surdo.

Cabe ressaltar também que a utilização das libras facilita a comunicação entre os surdos, que passam a se compreender como uma comunidade que tem características comuns e devem ser reconhecidas como tal. Além de propiciar a facilidade de comunicação entre os surdos, a Libras também propicia uma melhor compreensão entre surdos e ouvintes, uma vez que, já está previsto em lei a presença de intérpretes de Libras em diferentes instituições sociais, como, por exemplo, escolas e universidades. Outro aspecto positivo da Libras é a sua utilização em programas de televisão, palestras, eventos sociais diversos, etc., uma prática que vem sendo cada vez mais comum e que tem a tendência de alcançar outros âmbitos sociais, já que, a comunidade surda tem um número bastante expressivo de pessoas e que estão reivindicando seus direitos como cidadãos, praticando a verdadeira forma de inclusão social.

A compreensão dos conceitos de diversidade e diferença, além de considerar a construção da identidade surda como um movimento político, social e histórico, a utilização da Libras vem a colaborar para a alteridade surda, prevalecendo a inclusão social dos surdos tão almejada, desprezando toda e qualquer forma de discriminação e preconceito com esse grupo, que sofreu por um longo tempo com a ignorância e visão equivocada dos ouvintes que impunham um padrão errôneo e unilateral de normalidade, observando a surdez como uma deficiência que deveria ser tratada clinicamente com intuito de superar o déficit auditivo.

Além da legitimação da cultura surda, a utilização da Libras da voz a esta cultura, possibilita o entendimento de suas necessidades, anseios e expectativas podendo assim, facilitar o atendimento a essas necessidades, sendo a forma mais expressiva de exercício da cidadania. Dessa forma, pode-se concluir que a utilização da linguagem brasileira de sinais deve ser cada vez mais popularizada e incentivada, não apenas nas instituições escolares, como também na sociedade em geral, colaborando para a melhoria da qualidade de vida dos surdos, desprezando perspectivas meramente filantrópicas, mas sim como uma forma de assegurar os direitos como cidadão e o respeito às diferenças.

Fernanda Zanette
fezanette@soledade.com.br

domingo, 13 de junho de 2010

Vamos treinar...










Tecnologia nas aulas de LIBRAS

Alunos pesquisam na Internet e interpretam textos jornalísticos.

Verifiquem os vídeos (LIBRAS no Laboratório de Informática):



segunda-feira, 7 de junho de 2010

O milagre de Anne Sullivan



O Milagre de Anne Sullivan (The Miracle Worker), filme de 1962, dirigido por Arthur Penn, conta a história real da menina Helen Keller, que ficou cega e surda depois de uma doença quando tinha pmenos de um ano de idade. O filme focaliza o início do relacionamento entre Helen e Annie Sullivan, sua tutora, dando ênfase ao caminho que Annie tomou para conseguir fazer a menina relacionar uma palavra soletrada em sua mão, através do tato, com o objeto em si.


Trata-se de um processo de adaptação complexo. A vida de Helen foi “adaptada” por ela mesma em uma biografia chamada The Story of My Life. Desse livro, surgiu a peça de William Gibson, que foi encenada para a televisão num programa chamado Playhouse 90. Essa “telepeça” foi adaptada pelo próprio Gibson para a Broadway, em que Anne Bancroft fazia o papel de Annie Sullivan e Patty Duke interpretava Helen Keller. As mesmas atrizes foram utilizadas no filme de 1962, também escrito por William Gibson, baseado na peça dele para a Broadway. Pode-se considerar, então, que o filme é uma adaptação de 4ª ordem. Isso não faz mal a nenhuma história, desde que a narrativa esteja nas mãos de alguém competente (como William Gibson e Arthur Penn); na verdade, um processo desses pode resultar em uma melhora da obra, de forma que um produto final termina se tornando mais valioso artisticamente, como um licor que sofre destilação várias vezes para poder se tornar perfeito.


O filme pode não ser perfeito, mas chega perto disso. As atuações são excelentes, desde que se desconsidere a teatralidade do tipo de atuação da época (talvez, aqui, resultado mais do fato de ser uma adaptação de uma peça teatral do que da incapacidade dos atores de atuar de outra forma). A direção é simples, plana, sem malabarismos, bastante consciente do tipo de história que está contando. O roteiro é enxuto, com belas falas, típicas do teatro, mas que funcionam muito bem para o teor do filme. Algumas metáforas ensaiadas pelas personagens merecem ser lembradas, como a comparação entre a alma de Helen presa em seu corpo e a água embaixo da terra, esperando ser tirada de lá para revelar vida.

Outra ótima comparação acontece na cena do nascimento do pinto, saindo do ovo, em que a professora de Helen (enquanto ela segura o pinto para que ele não saia do ovo) diz que a galinha tem que sair da casca um dia, e pede para que Helen também saia da sua casca. Uma metáfora bastante simples, mas eficaz no contexto da obra.

Outro bom momento diz respeito à cena em que Helen, acostumada a “brincar de mexer os dedos”, soletra palavras (cujo significado ela não compreende) para um cachorro, fazendo os movimentos na pata dele. O cachorro não entende Helen, assim como Helen não entende a professora. Os pais da menina estão satisfeitos com a “domesticação” de Helen, enquanto Annie Sullivan continua tentando fazê-la entender que aquilo é uma linguagem.


A luta de Anne por fazer Helen compreender continua por todo o filme.

No final, a chave que havia sido escondida por Helen no poço aparece como metáfora da “chave” para fazer Helen entender.

Numa cena emocionante, Helen consegue finalmente compreender que aqueles movimentos em sua mão, que soletram W-A-T-E-R (água) significam aquela coisa, aquele líquido que ela tão bem conhece, e que aquilo é uma linguagem. Um prévio entendido de linguagem, no entanto, era necessário. É por isso que, em cena do início do filme, a mãe esclarece que Helen já sabia dizer “água” (pronunciava algo como “á-a” – “wah-wah”, em inglês, water), antes da doença. A chave para solucionar o problema estava ali, na água, escondida em um poço, no escuro, longe da luz e do som, posta lá pela própria Helen.





COMENTE...






sexta-feira, 28 de maio de 2010

Cantando em LIBRAS...

1ª apresentação... com muita emoção...
Queridos alunos PARABÉNS!





Junior e Jonas






Ana Elisa / Luciana / Flavia / Mary

Márcio / Rita / Géssica

Cibele e Gisele

Camila e Evelin




Adriana / Mª Inês, Keitty, Aletéa, Patricia e Maria José

sábado, 22 de maio de 2010

1ª aula prática

Atendimento ao aluno

Comprando na Cantina

Conversando com os colegas

Queridos alunos e alunas

Parabéns pela comunicação em LIBRAS.

Vocês me surpreendem a cada aula... Parabéns!

Vamos treinar os sinais de alguns animais?

















sexta-feira, 14 de maio de 2010

Primeiras aulas...

Profissionais de várias áreas aprendem LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais.



PARABÉNS...

Continuem treinando... Esse é o segredo da aprendizagem de LIBRAS...

domingo, 9 de maio de 2010

Teste da orelhinha – Exame para diagnóstico de surdez em bebês



O que é o teste da orelhinha?

É um método eficaz e moderno para diagnosticar problemas de surdez em recém-nascidos.
A audição inicia-se a partir do quinto mês de gestação e desenvolve-se rapidamente durante os primeiros meses de vida.
Qualquer problema auditivo deve ser detectado ao nascimento, proporcionando um bom tratamento, não prejudicando o desenvolvimento da criança.



Como é feito o teste?
Um aparelho de última geração ajuda na realização do exame, a criança em sono natural, de preferência no segundo ou terceiro dia de vida, um plug é colocado no ouvido do bebê, e é feita a medição. O exame dura por volta de cinco a dez minutos, não incomoda a criança, não tem contra-indicação, não causa dor e o bebê nem vai acordar.



Porque realizar o teste?
A criança aprende a falar ouvindo. Bebês que nascem com problemas de audição de um ou dois ouvidos, necessitam receber ajuda nos primeiros seis meses de vida. Todo recém-nascido pode apresentar problemas de audição ou adquiri-los nos primeiros anos de vida. Pode ocorrer mesmo sem casos de surdez na família ou outros fatores de risco.
Bebês com perda auditiva diagnosticada logo depois que nasce, e realizando o tratamento até os seis meses de idade apresentam desenvolvimento muito parecido com o de uma criança que não apresenta este problema.
O diagnóstico após os seis meses de idade trás prejuízos ao desenvolvimento do bebê e na relação com o meio à sua volta.



Proteja seu filho, se o exame ainda não foi realizado ao nascimento não espere, faça o mais rápido possível, o SUS na maioria das cidades propícia o acesso ao exame.





Para saber mais:



http://www.testedaorelhinha.com.br/index.html

SURDEZ

A surdez é um defeito invisivel.

Costuma-se não perceber a importância da audição em nossas vidas, a não ser quando começa a faltar a nós próprios.

A audição é o sentido que mais nos coloca dentro do mundo e a comunicação humana é um bem de valor inestimável.


Nosso ouvido é dividido em 3 partes: externo, médio e interno.



Ouvido externo: É formado pelo pavilhão auricular e canal auditivo com a membrana timpânica no fundo do canal.


Ouvido médio: Estão os 3 ossículos (martelo, bigorna, estribo) e a abertura da tuba auditiva.


Ouvido interno: Também chamado de labirinto, é formado pelo aparelho vestibular (equilíbrio) e cóclea (audição).


A diminuição da audição (surdez) produz uma redução na percepção de sons e dificulta a compreensão das palavras.

A dificuldade aumenta com o grau de surdez, que pode ser leve, moderada, severa e profunda.


Graus de surdez: O que se sente?


Nos casos de perda auditiva de grau leve as pessoas podem não se dar conta que ouvem menos; somente um teste de audição (audiometria) vai revelar a deficiência. Quando a perda auditiva passa a ser moderada para severa, os sons podem ficar distorcidos e na conversação as palavras se tornam abafadas e mais difíceis para entender, particularmente quando têm várias pessoas conversando em locais com ruído ambiental ou salas onde existe eco. O som da campainha e do telefone tornam-se difíceis para serem ouvidos; o deficiente auditivo pede a todo momento que falem mais alto ou que repitam as palavras.


Recém-nascidos com surdez severa e profunda não se assustam com sons altos. Crianças com problemas de audição, sem a devida assistência, têm dificuldades no desenvolvimento da linguagem. Se chegam à idade escolar sem que a surdez tenha sido diagnosticada, o aprendizado será difícil, simplesmente porque essas crianças ouvem mal o que está sendo ensinado.


Em alguns casos de surdez existem sintomas adicionais, como por exemplo, zumbido e vertigem na doença de Menière. Na infecção do ouvido médio a surdez vem acompanhada de dor e febre.


Tipos de surdez


A perda auditiva pode ser de condução quando existe um bloqueio no mecanismo de transmissão do som, desde o canal auditivo externo até o limite com o ouvido interno. Algumas causas importantes de surdez de condução:
Obstrução por acúmulo de cera ou por objetos introduzidos no canal do ouvido.
Perfuração ou outro dano causado no tímpano.
Infecção no ouvido médio.
Infecção, lesão ou fixação dos pequenos ossinhos (ossículos) dentro do ouvido médio.
A surdez de percepção ou neurossensorial (lesão de células sensoriais e nervosas) é aquela provocada por problema no mecanismo de percepção do som desde o ouvido interno (cóclea) até o cérebro. Algumas causas importantes de surdez de percepção ou neurossensorial:
Ruído intenso é causa freqüente de surdez. Intensidades de som acima de 75 decibéis podem causar perdas auditivas induzidas pelo ruído (PAIR). As lesões no ouvido interno podem ocorrer após uma exposição simples ao ruído ou após exposições prolongadas de meses ou anos. Exemplos de ruídos mais comuns causadores de perdas auditivas: máquinas industriais, armas de fogo, motocicletas, máquinas de cortar grama, música em volume alto, estouro de foguetes.
Infecções bacterianas e virais, especialmente rubéola, caxumba e meningite, podem causar surdez de percepção.
Certos medicamentos, especialmente alguns antibióticos, podem lesar as estruturas neurossensoriais causando surdez.
Infecção, lesão ou fixação dos pequenos ossinhos (ossículos) dentro do ouvido médio.
Idade. A perda auditiva gradual devido ao fator idade, denominada presbiacusia, é uma ocorrência quase habitual nos idosos. A deficiência auditiva abrange cerca de 30 por cento nas pessoas acima de 65 anos e 50 por cento acima de 75. A presbiacusia é a causa mais comum de surdez e provavelmente resulta de uma combinação de vulnerabilidade genética, doenças e/ou distúrbios metabólicos (diabete, por exemplo) e exposição a ruídos. É um processo degenerativo de células sensoriais do ouvido interno e fibras nervosas que conectam com o cérebro.
Surdez congênita.

Quando uma criança nasce surda a causa pode ser hereditária (genética) ou embrionária (intrauterina). Entre as causas intrauterinas mais freqüentes estão a rubéola, sífilis, toxoplasmose, herpes, alguns tipos de vírus e certos medicamentos usados na gestante.
Variações de pressão no líquido do ouvido interno pode ocasionar perda gradativa da audição; esta alteração é chamada doença de Menière e vem acompanhada, em sua forma clássica, de vertigem e zumbido.
Tumores benignos e malignos que atingem o ouvido interno ou a área entre o ouvido interno e o cérebro podem causar surdez, como por exemplo o neurinoma, colesteatoma, hemangioma, glomus, carcinoma.
A surdez é mista quando existe problema em ambos mecanismos.

Como o médico faz o diagnóstico?
O diagnóstico da causa da surdez é feito através da história do paciente, exame do ouvido e testes com diapasões para determinar o tipo de surdez (condução ou percepção). Exames com equipamento especial podem ser necessários para avaliar a audição, sendo a audiometria o mais importante. Quando a tontura está associada, investiga-se o labirinto e o sistema nervoso central. A ressonância magnética (RM) pode ser necessária quando há suspeita de tumor.

Como a surdez evolui?
A evolução da surdez depende da causa e da gravidade da lesão. Por exemplo, se houver uma perda auditiva devido a uma exposição a ruídos, acima do limite tolerável (75 decibéis), a audição pode retornar ao normal em 24 horas. Entretanto, se essa exposição for repetitiva, a lesão causada no ouvido interno poderá ser definitiva e a surdez, portanto, será irreversível. Em crianças com infecção no ouvido médio (otite média) vai haver acúmulo de secreção atrás do tímpano que, na maioria das vezes, é absorvida pelo organismo e a audição tende a normalizar em algumas semanas. Na presbiacusia (surdez do idoso) e na perda auditiva por medicamentos de uso contínuo, a surdez, em geral, aumenta gradativamente.

Como é o tratamento?
O tratamento da surdez depende da causa.
Se a perda auditiva for devido a um grande acúmulo de cera no canal do ouvido, o médico simplesmente fará a remoção usando o instrumental do consultório.
Nas perfurações timpânicas e nas lesões ou fixação dos ossículos (martelo, bigorna, estribo) o tratamento é cirúrgico.
Nos casos de secreção acumulada atrás do tímpano (otite secretora) por mais de 90 dias, sem melhora da audição, a cirurgia também está indicada.
Na doença de Menière o tratamento é clínico e, às vezes, cirúrgico.
Em casos de tumores, o tratamento indicado pode ser essencialmente cirúrgico, radioterápico ou radiocirúrgico.
Muitos pacientes têm indicação de aparelhos auditivos ( aparelhos de surdez), cuja função é amplificar os sons.
Para aqueles pacientes com surdez severa e profunda que não se beneficiam com esses aparelhos está indicado o uso do implante coclear. Os implantes cocleares são sistemas eletrônicos implantados cirurgicamente, que têm a função de transmitir estímulos elétricos ao cérebro através do nervo auditivo. No cérebro esses estímulos elétricos são interpretados como sons.

Como se previne?
No caso de exposição a ruídos intensos a prevenção da surdez se faz com a proteção coletiva (intervenção sobre a fonte emissora) ou proteção individual (abafadores colocados no ouvido).
A prevenção da surdez hereditária é feita através do aconselhamento genético dos pais. Cuidado médico pré-natal na gestante previne possível surdez na criança que vai nascer. Doenças como a rubéola, sífilis e toxoplasmose na gestante são exemplos de doenças que podem causar surdez e outras anomalias. Toda mulher, especialmente dos 15 aos 35 anos, deve vacinar-se contra a rubéola. A vacinação é simples e altamente eficaz. Cuidado deve haver também com remédios tóxicos ao ouvido da criança e que são administrados na gestante.
Após o nascimento a audição da criança pode ficar comprometida por certas doenças infecciosas como meningite, caxumba ou sarampo, contra as quais existe vacinação eficaz. Cuidado com alguns remédios, especialmente certos antibióticos que podem ser ototóxicos.
Com os progressos da ciência e tecnologia o diagnóstico de surdez numa criança pode ser feito desde o nascimento. Se há suspeita, a consulta médica deve ser imediata.
O tratamento na criança surda deve ser iniciado cedo, já nos primeiros meses. Quanto antes for iniciado o trabalho de habilitação na criança surda, pelos profissionais e pelos pais, maior será o aproveitamento na aquisição da linguagem.

Fonte:
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?402

Vamos treinar as CORES













AGORA DURANTE A APRESENTAÇÃO DESSE VÍDEO, VOCÊ VAI DIZER QUAL A COR CORRESPONDENTE AO SINAL. OK?


CINE GIBI - O FILME


Turma da Mônica

Gênero: Animação

Direção: José Márcio Nicolosi

Lançamento: Brasil/2004

Destaque: Opção com Intérprete de LIBRAS

Descrição: Franjinha inventa uma máquina que transforma os gibis em filmes.



COMENTE:

1) Qual a sua opinião sobre o CINI GIBI ter a opção da Língua de Sinais?

2) Como foi a atuação da intérprete durante as cenas?

E seu nome é JONAS


E SEU NOME É JONAS
Título Original: "...And Your Name Is Jonah"
Gênero: Drama
Lançamento: EUA/1979 - Filme produzido para TV
Direção: Richard MichaelsPersonagem
Destaque: Jonas é um garoto surdo que aprende a Língua de Sinais
Ator Destaque: Jeffrey Bravin - ator surdo
Descrição: Um casal descobre que o filho havia sido diagnosticado como deficiente mental. Eles ficam chocados ao descobrir que o diagnóstico estava errado e que seu filho é surdo. Jonas faz amizade com um colega que o ajuda a se adaptar e lidar com a vida, enfim descobre a Língua de Sinais.



COMENTE:

1) O que você achou da atitude da mãe? do pai? da diretora da 1ª escola? dos parentes? Do avô? Dos amigos?


2) Como Jonas aprendeu a Lingua de Sinais?


3) Ao aprender a Língua de Sinais o que aconteceu com Jonas, com o irmão, a mãe e a avó?


4) Qual a cena que você mais gostou?

sábado, 24 de abril de 2010

Dicionário de Libras




Através desse dicionário online de LIBRAS você poderá treinar vários sinais.
Lembre-se que os sinais são regionais...

BOM ESTUDO...



É só clicar: http://www.acessobrasil.org.br/libras/








Treinar...Treinar...Treinar... Novos sinais...

Vamos aproveitar e treinar bastante até a próxima aula - 08 de maio

Alguns ALIMENTOS e SENTIMENTOS

sábado, 17 de abril de 2010

Como contar história em LIBRAS









Gostou?

Deixe comentário...

Vamos treinar...

Vamos Treinar?

VAMOS!!!

Qual a fruta que você + gosta?

Qual o sinal da fruta que você achou + fácil? E o mais difícil?

domingo, 11 de abril de 2010

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Mr. Holland - Adorável Professor



Ficha Técnica

Título Original: Mr. Holland

Gênero: Drama

Tempo de Duração: 140 minutos

Ano de Lançamento (EUA): 1995

Estúdio: Interscope Communications / PolyGram Filmed Entertainment / Hollywood Pictures Distribuição: Buena Vista Pictures Direção: Stephen Herek Roteiro: Patrick Sheane Duncan Produção: Robert W. Cort, Ted Field e Michael Nolin Música: Michael Kamen Direção de Fotografia: Oliver Wood Desenho de Produção: David Nichols Direção de Arte: Dina Lipton Figurino: Aggie Guerard Rodgers Edição: Trudy Ship Efeitos Especiais: Pacific Titles & Optical

Sinopse
Em 1964 um músico (Richard Dreyfuss) decide começar a lecionar, para ter mais dinheiro e assim se dedicar a compôr uma sinfonia. Inicialmente ele sente grande dificuldade em fazer com que seus alunos se interessem pela música e as coisas se complicam ainda mais quando sua mulher (Glenne Headly) dá à luz a um filho, que o casal vem a descobrir mais tarde que é surdo. Para poder financiar os estudos especiais e o tratamento do filho, ele se envolve cada vez mais com a escola e seus alunos, deixando de lado seu sonho de tornar-se um grande compositor. Passados trinta anos lecionando no mesmo colégio, após todo este tempo uma grande decepção o aguarda.


COMENTE:

1) O que você achou da atitude da Mãe com relação ao filho surdo?

2) E o que dizer da atitude do pai?

3) E a atitude do médico?

4) E das Escolas?

5) O que destacar do comportamento do Coll, filho surdo, desde a infância até a juventude?

6) Aproveite esse espaço para destacar o que você mais gostou do filme.



HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA SURDA


Antigüidade – Gregos e Romanos



Aristóteles: “A linguagem é que dá ao indivíduo a condição de humano” Portanto, se não falam, os surdos não são considerados humanos.






Romanos: Os surdos não tem direitos legais. Até sec. XII, não podiam se casar.




Gregos (Esparta)
“A infortunada criança era prontamente asfixiada ou tinha sua garganta cortada ou era lançada de um precipício para dentro das ondas. Era uma traição poupar uma criatura de quem a nação nada poderia esperar”. (Lane e Philip,”The deaf experience”, 1984, p. 165)




Idade Média
A igreja católica acreditava que as almas dos surdos não poderiam ser consideradas imortais , porque eles não podiam falar os sacramentos.





Idade Moderna
Bartolo Della Marca D’Ancona Escritor do séc. XIV – primeira alusão à possibilidade do Surdo aprender através da língua de sinais ou língua oral. Girolamo Cardamo Declara que os Surdos podiam e deviam receber instrução. Seu primeiro filho era Surdo.





Pedro Ponce de Léon (1520 – 1584)






Primeiro professor de surdos da história (filhos de nobres) Monge beneditino (Espanha) Ensinava o surdo a falar para que pudesse ser reconhecido em seus direitos legais



Juan Pablo de Bonet (1579 – 1629)





Filólogo e soldado do rei Usava técnicas de León, pois trabalhou com surdos da família Velasco, na qual outros componentes já haviam sido alunos de Léon. Escreveu sua técnica em um livro em 1620: a fala era ensinada através da manipulação dos O.F.A. e o alfabeto digital era usado para ensinar a ler.




Jacob Rodrigues Pereire (1715 – 1780)








Tinha fluência na Língua de Sinais, mas defendia a oralização dos surdos. Usava um alfabeto digital especial em que cada formato da mão designava a posição e o movimento dos O.F.A. Nos últimos anos converteu-se do judaísmo ao cristianismo e deixou de tentar transformar surdos sinalizadores em falantes.


Johann Conrad Amman Médico suiço, principal defensor do movimento oralista alemão “... a humanidade residia na possibilidade de fala do indivíduo.”



John Wallis Autor do primeiro livro em inglês sobre a educação de surdos (1698). Fundador do oralismo na Inglaterra.



Thomas Braidwood Considerava a fala a chave da razão. Fundou a primeira escola para a correção da fala na Europa. Guardava segredo do seu método, mantendo o monopólio e maior renda familiar. Percebeu que o ensino da fala era inútil e diminuiu a carga horária do ensino oral nas suas escolas.



Abade L’Epée (1712 – 1789)








L´Epée sabia que a linguagem de sinais era eficiente para a catequese e poderia ser também para a educação. Supôs que, na ausência da audição, o surdo poderia ter na escrita sua principal forma de aprendizagem. Para o ensino da escrita francesa – inventou sinais para marcar aspectos gramaticais presentes no francês – inventou os Sinais Metódicos. Para ele, através dos sinais e da escrita/leitura os surdos poderiam ter acesso não apenas à escolaridade básica, mas à literatura e outras formas de expressão cultural.



Instituto Nacional de Surdos de Paris


















Ferdinand Berthier (1803 – ?)





Foi o aluno mais brilhante do Instituto de Surdos de Paris. Foi professor neste instituto e uma figura importante na comunidade literária. Veio para os EUA em 1816, para trabalhar na educação de surdos Escreveu vários livros, entre eles a biografia de L’Epée.
“Tudo o que eu posso dizer sobre a linguagem de sinais é que, ainda hoje, poucas das pessoas que falam têm uma precisa idéia do que consistem esta linguagem e sua genialidade. Ela tem tudo o que é necessário para representar todas as idéias que povoam a mente e todos os sentimentos que provocam o coração.” (Berthier, 1849 in Lane, 1984)


Idade Contemporânea


Jean Marc Itard (1774 – 1838)



Médico e cirurgião, trabalhou no Instituto Nacional de Surdos de Paris Realizou procedimentos para erradicar a surdez: Aplicar cargas elétricas nos ouvidos, usar sanguessugas, perfurar o tímpano, colocar cateteres nos ouvidos
“A surdez é uma doença: você não a escolheria, apesar de poder se conformar com ela”


Alexander Graham Bell (Alemanha 1847 – Canadá 1922)


Se nós tivéssemos a condição mental dos surdos como objetivo principal de sua educação, sem referência à linguagem, nenhuma linguagem tem um alcance tão grande sobres suas mentes do que a linguagem de sinais (...) Mas isto não é possível, pois o principal objeto da educação dos surdos é ajustá-los para viver no mundo de pessoas ouvintes e falantes. “Nós mesmos devemos tentar esquecer que eles são surdos. Nós devemos ensiná-los a esquecer que eles são surdos” (Bell – em Lane, p. 365)



Edward Miner Gallaudet (1837 -1917)


Defendia o uso combinado da linguagem de sinais com a fala. Interessava-se, sobretudo, pelo ensino universitário de estudantes surdos. Acreditava que a oralização não tinha os mesmos resultados entre os surdos – alguns obtinham sucesso e outros não. Portanto: a oralização deveria ser mantida para os casos em que os sujeitos demonstrassem boa resposta, para os outros a educação deveria ser feita em sinais.



Saiba mais:



http://www.webartigos.com/articles/3639/1/Historico-Da-Educacao-Dos-Surdos/pagina1.html



http://www.ines.gov.br/ines_livros/31/31_PRINCIPAL.HTM